
Avaliar é uma prática que está mais presente em nossas vidas do que imaginamos. Desde o momento em que nascemos, começamos a fazer avaliações — inicialmente instintivas, mas que, com o tempo, se tornam mais conscientes e embasadas. Na infância, já começamos a coletar dados sobre o mundo ao nosso redor, aprimorando nossas escolhas à medida que crescemos. Na adolescência, mesmo influenciados por variáveis externas, a avaliação passa a ocupar um lugar central, seja na vida pessoal, seja na profissional.
Avaliar bem é sinônimo de previsibilidade, redução de erros e assertividade, sendo um caminho essencial para o sucesso. No mundo corporativo e no mercado imobiliário, essa prática ganha ainda mais relevância. Afinal, uma boa avaliação não se resume à quantidade de dados coletados, mas à qualidade e à razoabilidade desses dados.
Imagine uma avaliação imobiliária fundamentada em 100 dados de mercado. Se esses dados forem díspares ou inconsistentes, de nada adiantará uma modelagem estatística sofisticada. A chave está no cuidado com o levantamento das informações e na capacidade de discernir o que é relevante. Uma avaliação mal fundamentada pode expor o profissional ao ridículo e comprometer a credibilidade do trabalho.
Fazendo uma analogia, não faria sentido confiar em um profissional que tenha conflito de interesses ou envolvimento pessoal com o imóvel avaliado. Seria como perguntar ao dono de uma hamburgueria se o hambúrguer é saudável. A resposta, obviamente, estaria sujeita a influências. Por isso, a imparcialidade e a idoneidade são pilares fundamentais na escolha de um avaliador.
Além disso, é essencial que o profissional tenha experiência e preparo. Um bom avaliador deve ter vivenciado diferentes metodologias, mercados e situações específicas, construindo um banco de dados pessoal que balize suas análises. Essa bagagem permite decisões mais embasadas e avaliações mais precisas.
No mercado imobiliário, a distinção entre valor e preço é crucial. Como diz nosso diretor fundador, Matos Pimenta: "Valor é a percepção atribuída a um bem em determinado momento, enquanto preço é o montante que o mercado está disposto a pagar, com base em dados concretos."
Avaliar bem antes de um investimento aumenta significativamente as chances de sucesso. Isso não elimina a possibilidade de acertos empíricos, mas a previsibilidade que uma avaliação bem-feita oferece é uma vantagem inegável. No mundo corporativo, essa prática é cada vez mais valorizada.
Portanto, a escolha do profissional responsável pela avaliação deve ser feita com cautela e critério. Um avaliador qualificado não apenas domina as técnicas e metodologias, mas também compreende as nuances do mercado e age com ética e transparência.
Na vida adulta, alcançamos o que chamamos de "momento ótimo", em que a quantidade e a qualidade dos dados nos permitem tomar decisões mais embasadas e assertivas. Nesse contexto, avaliar bem torna-se um fator decisivo para o sucesso, tanto na vida pessoal quanto no mercado imobiliário.
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